terça-feira, 12 de julho de 2011

Paralisia do Sono

  
 Você está dormindo e de repente acorda, ou está acordado, fecha os lhos pegando no sono aos poucos, até que sua mente começa a querer sonhar e seu corpo começa a ficar estranho, vem aquele arrepio e tempo depois você não consegue mais se mexer, tenta gritar por "socorro", mas nem seus lábios se movem. Há um pequeno controle dos olhos e da respiração, porém, parece que você vai morrer. O mais assustador são aquelas vozes que te deixam com medo, quando abre os olhos, pior ainda, você vê o que não queria. Segundos depois, ou minutos em alguns casos, seu corpo começa a retornar ao seu estado normal, e ainda com arrepio, sente um alívio enorme.
 Esse fenômeno é chamado de paralisia do sono. O corpo se prepara para dormir e a mente para sonhar.  A paralisia ocorre quando o cérebro acorda no estado REM, mas a paralisia corporal insiste.
 Os sintomas são:  ela ocorre pouco antes da pessoa adormecer ou imediatamente após despertar. A pessoa não consegue mover nenhuma parte do corpo, nem falar, e tem apenas um controle mínimo sobre os olhos e a respiração. Esta paralisia é a mesma que acontece quando uma pessoa sonha. O cérebro paralisa os músculos para prevenir possíveis lesões, já que algumas partes do corpo podem se mover durante o sonho. Se uma pessoa acorda repentinamente, o cérebro pode pensar que ela ainda está dormindo, e manter a paralisia.
Percepções: Imagens e sons que aparecem durante a paralisia. A pessoa pode sentir presenças atrás dela ou pode ouvir sons estranhos. As percepções parecem-se muito com sonhos, possivelmente fazendo a pessoa pensar que ainda está sonhando. Algumas pessoas relatam sentirem um peso no peito, como se alguém ou algum objeto pesado estivesse pressionando-o. Há também pessoas que relatam terem saido do corpo, ou até "flutuar". Em projeciologia, este fenômeno natural é chamado de catalepsia projetiva, que são os momentos que precedem ou sucedem a projeção da consciência. Normalmente estamos inconsciêntes durante a projeção da consciência que ocorre durante o sono do corpo físico, mas alterações no padrão de sono, ou exercícios metódicos podem despertar a lucidez e trazer domínio da projeção da consciência.
Estes sintomas podem durar de alguns poucos segundos até vários minutos e podem ser considerados assustadores para algumas pessoas. 
 A primeira publicação dobre a paralisia do sono, foi do Dr. Silas Weir Mitchell em 1876.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amar.

 Amar não é prender uma pessoa, ficar no pé dela, ter "neuroses" em relação o que ela está fazendo. Amar é aceitar o outro como é, até chorar e sofrer em silêncio. Não é aquele amor obsessivo na qual tinha postado. Amar não é fazer declarações publicamente, não é escândalo. Muitos acham que sentir amor é andar pensando e falando o tempo todo na pessoa, mas não é assim. Às vezes temos outras coisas para pensar porque temos a necessidade de sobrevivência.
 O amor já nasce com o ser humano quando ele nasce sem pedir, mas ainda acha que sua mãe é parte emocional e física dele. O amor nasce como filia, na adolescência e na idade adulta transforma-se em eros e na velhice, ele morre com ágape. Como é engraçado o amor...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O que é ser uma bailarina (o)?

 Muitos pensam que ser bailarina é ser magra demais, ter uma ótima técnica, ser organizada demais, parecer uma princesa e blábláblá.
 Resposta errada. Essas características são consequências de quem se dedica ao balé. Para ser uma bailarina, tem que ter um coração que guarde essa dança e transmita para a alma. É lutar para chegar aonde quer, treinar sempre que pode. Nem toda bailarina tem perfil de princesinha e organizada. Quando você dança, não é mais você. É sua alma, seus sentimentos que ela carrega. Um artista, independente de sua função, não segue regras, disciplina no balé, é importante, mas é uma consequência, disciplina é diferente de regras. Por isso que todo artista é louco. Ele tem a disciplina dele e não está nem aí para o restante. Ser bailarina é isso.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Trecho do livro Romance sob Poesias.

  (...)A manhã estava calma. Não havia muitos turistas como esperava. Estava no vazio, diante de três monumentos na qual a grandeza humilhava-o. A estátua do Cristo Redentor e a Estatua da Liberdade pareciam pequenos animais de estimação perto desses deuses com nomes inspirados nos próprios representantes na terra. Miquerinos, Quefren e a grandiosa pirâmide Quéops. Presentes em todas as épocas, na história da humanidade, exceto a criação. Observar até sua ponta o deixava tonto pelo sol que parecia apontar, como se fosse feita para contemplá-lo e por seu tamanho também amedrontava. Antes de achar seu provável amor, queria admirar mais tudo aquilo. Foi até o museu do Cairo. Antes de ir para sua principal mesquita. Objetos maravilhosos. Como o homem naquela época, sem a tecnologia, poderia criar, esculpir coisas maravilhosas e perfeitas ao ser humano? Até hoje sua cultura estava espalhada pelo mundo. Nas sociedades secretas, nos símbolos do poder, enfim, algumas interpretações diziam que o modo como apontava para o céu, a pirâmide, seria o homem como deus, assim como era o faraó: adorado, temido e admirado. Quase um “Hércules” na terra para os gregos. Desviou seu pensamento. Não era hora de pensar em religião. Sua cabeça ficava confusa. Por um lado a família que lhe educou como muçulmano, sonhando com os futuros herdeiros que o neto traria para o islã consequentemente. A única confiança depositada nele para dar continuidade. Precisava de uma base para fortalecer sua fé. Alguém que ficasse do seu lado dando apoio, uma pessoa que amasse. Do outro lado tinha dúvidas se realmente houve alguma distorção por parte das outras religiões referente ao cristianismo(...)