terça-feira, 5 de julho de 2011

Trecho do livro Romance sob Poesias.

  (...)A manhã estava calma. Não havia muitos turistas como esperava. Estava no vazio, diante de três monumentos na qual a grandeza humilhava-o. A estátua do Cristo Redentor e a Estatua da Liberdade pareciam pequenos animais de estimação perto desses deuses com nomes inspirados nos próprios representantes na terra. Miquerinos, Quefren e a grandiosa pirâmide Quéops. Presentes em todas as épocas, na história da humanidade, exceto a criação. Observar até sua ponta o deixava tonto pelo sol que parecia apontar, como se fosse feita para contemplá-lo e por seu tamanho também amedrontava. Antes de achar seu provável amor, queria admirar mais tudo aquilo. Foi até o museu do Cairo. Antes de ir para sua principal mesquita. Objetos maravilhosos. Como o homem naquela época, sem a tecnologia, poderia criar, esculpir coisas maravilhosas e perfeitas ao ser humano? Até hoje sua cultura estava espalhada pelo mundo. Nas sociedades secretas, nos símbolos do poder, enfim, algumas interpretações diziam que o modo como apontava para o céu, a pirâmide, seria o homem como deus, assim como era o faraó: adorado, temido e admirado. Quase um “Hércules” na terra para os gregos. Desviou seu pensamento. Não era hora de pensar em religião. Sua cabeça ficava confusa. Por um lado a família que lhe educou como muçulmano, sonhando com os futuros herdeiros que o neto traria para o islã consequentemente. A única confiança depositada nele para dar continuidade. Precisava de uma base para fortalecer sua fé. Alguém que ficasse do seu lado dando apoio, uma pessoa que amasse. Do outro lado tinha dúvidas se realmente houve alguma distorção por parte das outras religiões referente ao cristianismo(...)

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