segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Santo Agostinho.

  Santo Agostinho nasceu no ano de 354 e morreu em 430. Como era romano, entendia a área da retórica e oratória. As fontes agostinianas eram tiradas de: Plotino, Virginio e Cícero. contando com a obra de Cícero, Hortensius, uma exortação à filosofia, à importância do saber filosófico na vida humana, colaborou para que Agostinho questionasse a existência, foi o seu despertar para a filosofia.
  No primeiro momento, ele buscou na bíblia a resposta sobre a existência e achou frustrante e grotesco, portanto se afastou e ficou nove anos participando do grupo de Maniqueus. Nove anos, porém não passou do primeiro estágio do maniqueísmo. Ela era um tipo de gnose. Sua liturgia não se enquadrava no cristianismo oficial. Santo Agostinho mexeu com a astrologia, sendo assim, os Maniqueus mexiam com a influência astrológica. O motivo de sua permanência no grupo, foi que havia achado a resposta para o mal. Seu pensamento era: "Se Deus existe, como explico a existência do mal?"Para ele, Deus não existia, ouse existia, era fraco, perverso em permitir o mal. Em tudo isso havia uma contradição. O maniqueísmo explicava a Batalha Cosmológica, que era a guerra: luta entre os dois mundos: do bem e do mal.O mal que o ser humano cometia não vinha dele mesmo e sim do mundo do mal.
  Um dos pensamentos maniqueístas: "A razão precede a fé".
  Santo Agostinho fez sua auto-avaliação, chegando à concluir que não entendia a bíblia porque carregava o orgulho dentro de si, tendo que se desprender da soberba para utilizar a humildade.
  O Ceticismo Agostiniano era:  "Será que a razão humana compreende o mal?" Ceticismo ligado às dúvidas: "Como a razão humana compreenderá a verdade?"
  Os platônicos ensinaram à Santo Agostinho que ele tinha que buscar o homem interior, a realidade interior cada vez mais, de forma lenta. Mas não havia concordância, a influência da tradição platônica fazia com que chegasse à conclusão: "Não basta olhar para si". Tinha que haver uma conversão do olhar. Fazer sua dupla conversão. A conversão ética: enxergar o interior com humildade.
  No livro Confissões, diz: A tradição Platônica é a realidade inteligível, mas não permite habitar, não dá caminho para chegar.
  Descartes constrói o conceito de subjetividade. Diz que todo conhecimento que  a tradição deixou é incerto. Dúvidas metódicas devem ser feitas quando não há dúvidas naturais. Colocar dúvidas, o ato de duvidar: "Se duvido,é porque penso" É a expressão do pensar. O ser olha para dentro do espírito e acha idéias, representações mentais, ela não é coisa, ela APONTA a coisa. Ninguém pode ser a causa da idéia, pois o homem é finito, nem perfeição, pois não é perfeito. Inspeção do espírito. Não existe só eu, mas existe Deus.
 


   Depois continuaremos ( Santo Agostinho e Deus dentro de nós)

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